sexta-feira, 23 de julho de 2010

02h:16 am.


Pois é. Não são só os seres humanos que não conseguem dormir. A Borboleta também fica sem sono nenhum ás vezes. E sonha com coisas que nem queria sonhar. E lembro de coisas que queria esquecer, e ás vezes essas lembranças vem com tanta força, que nem voar direito eu consigo. A felicidade me deixa no vácuo ás vezes também. De alguma forma tento alcançá-la, mas ela foge.
A borboleta está tremendo, o frio está se alastrando no céu, a minha sorte foi ter encontrado um lugar longe de tudo para ficar nessa noite.
E vocês, como estão? Queria saber o que se passa na cabeça de vocês. A Borboleta se sente só. E tenho medo que os seres humanos se esqueçam de mim.
Sempre pensei que as coisas aconteciam por destino, ou algo parecido. Mas acabei descobrindo que sonos nós mesmos que escrevemos nossa história. Mas estou meio confusa para escrever a minha. Mas com certeza vocês, que estão me conhecendo, vão fazer parte dela.
Hoje á tarde, pretendo voar um pouco mais longe. Pra falar a verdade, busco novos caminhos, todos os dias. Pra me sentir livre, não me sentir só e amar ainda mais ter as asas de uma borboleta. E isso, de alguma maneira, está dando muito certo por aqui.
Vou levantar vôo agora. Quer carona?





Com ternura e de asas abertas,

Borboleta.

3 comentários:

       ® gleice disse...

;) adorei o texto.
é bem parecido com o que sinto no momento, querer voar pra longe, pra pensar menos em coisas que fazem sofrer e por breve instante esquecer quem somos, por querer quem já esqueceu da gente.

Joy Constantino disse...

então abra suas assas e voe com ternura borboleta
sonhe os mais belos sonhos
sinta o maior deles em vida
voêe e se sinta feliz

Camila Paier disse...

Me sinto também um pouco borboleta. Então, acho que carona não se faz necessária - e sim, voar juntas, lado a lado. Desbrindo mundos, e felicidades, dores, ou surpresas! Companheiras de crime, e divã!
Um beijo